Geração Baby Boomers, X e Y – Quem são?
Encontrei este texto no meio de meus arquivos enquanto preparava uma oficina sobre a inserção de novas mídias na educação. Ele especifica as gerações tão comentadas: Baby Boomers, X e Y. Está simplificado, mas é mais ou menos isso mesmo. Eu sou da Geração Y, com um pouquinho da X, e quem sabe serei também um pouquinho da Z, que já está sendo cogitada. E vocês?
ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE AS GERAÇÕES X, Y E BABY BOOMERS
(Fonte texto: Revista Abril, em 19/10/2011 Fonte imagens: Jogada Publicitária )
BABY BOOMERS (1950/1960)
Pessoas nascidas após 1945, que hoje estão entre os 50 e 60 anos de idade. No Brasil, são os que lutaram contra a ditadura e pela democratização do país. No mundo, são os que lutaram pela liberdade individual e direitos civis. E fizeram, ainda, a Revolução Sexual.
Bandas prediletas: Internacionais clássicas, como The Who, Animals, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabath, The Doors, Jimmy Hendrix. No Brasil, os Baby Boomers são considerados fãs de Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, entre outros.
Jeito de vestir: De um lado hippies, ou seja, desapegados de tendências de moda, sendo mais naturalistas ou não se importando com vestimentas. Por outro lado, são yuppies, gostam de seguir tendências, mas têm um lado básico forte.
Estilo de vida: São pessoas contestadoras, mas tolerantes. Ao mesmo tempo, são naturalistas e pacifistas.
O que pensam sobre o mundo moderno: Está muito artificial, tecnológico e consumista. Além disso, criticam a competição do capitalismo e as pessoas muito individualistas.
O que pensam sobre política: É preciso resgatar as ideologias humanistas e as utopias que pretendiam transformar o mundo e as sociedades de forma mais justa, igualitária e livre. Acreditam também que os jovens carecem de ideologias e estão cada dia mais individualistas e pragmáticos.
GERAÇÃO X (1960/1970)
Os adolescentes dos anos 80, nascidos por volta dos anos 70. No Brasil, viveram a fim da ditadura. É a geração que brigou pelo Impeachment do presidente Collor. No mundo, acompanharam o fim da Guerra Fria e a derrubada do Muro de Berlim.
Bandas prediletas: Das nacionais Legião Urbana, Titãs, Ira, Capital Inicial, aos internacionais Pearl Jam, Nirvana, U2, The Smiths, INXS, Tears For Fears, The Police, Metallica, Guns n’ Roses, The Clash, Ramones.
Jeito de se vestir: Não há um padrão. Vão de Urban-Hardcore, Punk, New Wave e Gótico a básicos.
Estilo de vida: têm um estilo mais agressivo do que os Baby Boomers. Também são mais urbanizados.
O que pensam sobre o mundo moderno: Pensam que está tudo errado. Adotam uma postura crítica em relação aos mais jovens e são saudosistas.
O que pensam sobre política: Que a luta pela defesa da democracia através de protestos e manifestações fazia a diferença. Acreditam que os jovens devam participar mais da política, além de se informarem mais. Por outro lado, são descrentes em relação à corrupção.
GERAÇÃO Y (1980/1990)
Estão entre os 20 e 30 anos atualmente.
Bandas prediletas: Muitas das bandas apreciadas pela Geração X, como Legião Urbana, Engenheiros do Havaí, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. E bandas mais atuais, como Jota Quest, ou mesmo cantoras como Pitty. Das internacionais, ouvem Red Hot Chilli Peppers, Cold Play, Metallica e Guns’ n Roses.
Jeito de se vestir: Ao mesmo tempo em que adoram e seguem tendências de moda, procuram se desprender delas, criando um estilo alternativo.
Estilo de vida: Se sentem incompreendidos. Acreditam que têm liberdade de escolha, mas são indecisos e por isso não fazem suas escolhas. Têm espírito empreendedor – preferem fugir de empregos tradicionais.
O que pensam sobre o mundo moderno: Almejam o sucesso pessoal, ao mesmo tempo em que demonstram preocupações sociais e ambientais. Além disso, tem apatia política – em termos de participação efetiva – e às tendências de mercado – carreiras acadêmicas e profissões. O apreço pela tecnologia e os hábitos de consumo revelam uma opção pelo individuo em detrimento do coletivo.
O que pensam sobre política: Desilusão pelas esferas tradicionais políticas – Estado e partidos. A maioria não sabe mais o que é esquerda ou direita, socialismo e comunismo. Há, porém, uma maior representatividade de interesses e direitos difusos, marcada pelos movimentos sociais organizados, como gays, negros, mulheres, etc.
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Este vídeo mostra a transição dos jovens de uma geração a outra. Vale a pena assistir:
E importante compreendermos nossa geracao a fim de compreendermos o sistema do qual estamos vivendo, e sendo assim, viveremos mais felizes e tranquilos.Valeu muito esse artigo!P
arabens…
Obrigada pela visita e por compartilhar sua opinião!
Talita Moretto
Muito interessante o artigo. Como já tenho 60 anos, me identifiquei e gostei de ver a minha idade assim retratada…isso nos ajuda e compreender a evolução dos tempos. Que todos os jovens com a força que têm em mãos, contribuam para um mundo melhor… dando espaço para Deus.
Que legal Ivone. É isso mesmo, que os jovens consigam tomar conta disso com responsabilidade.
Obrigada pela visita.
Abraços,
Talita.