Saneamento Básico] Estudantes avaliam situação em sua cidade, a partir das notícias de jornal
A partir de notícias publicadas no Jornal da Manhã alunos de Carambeí puderam acompanhar os problemas referentes à saúde pública e ao meio ambiente
Após se deparar com muitas notícias falando sobre o saneamento básico no Brasil, os professores Valdisnei da Silva e Iraci dos Santos julgaram importante levar o tema para as aulas do 8º Ano A do Colégio Estadual Eurico Batista Rosas, em Carambeí. Foi através de informações reais que os educadores enxergaram a oportunidade de conscientizar os alunos sobre a necessidade de investimento e melhorias nessa área, além de mobilizar a comunidade escolar para diminuir o uso de sacolas plásticas.
Diversas matérias abordando o assunto, publicadas durante o segundo semestre no JM, foram utilizadas para o debate, onde a questão principal levantada pelos professores foi sobre os problemas que podem existir decorrentes da falta de investimentos governamentais e conscientização das pessoas. “Aproveitando o tema, abordamos assuntos relacionados à saúde, lembrando sobre as consequências ruins que a comunidade pode sofrer caso não haja um trabalho consciente neste sentido, como a proliferação de doenças como a Dengue. Também destacamos, é claro, o trabalho dos agentes comunitários de saúde”, explica o professor Valdisnei.
Depois de discutido o assunto, Iraci, que é professora de Artes, desenvolveu um trabalho de leitura das imagens retiradas dos jornais durante a discussão do assunto. Junto com os estudantes a educadora construiu uma tabela comparativa ilustrando a maneira como o saneamento básico vem sendo aprimorado desde o século passado até os dias atuais. “Também houve uma comparação em relação ao nosso país e ao nosso município, e um reconhecimento das atividades desenvolvidas em Carambeí pelas empresas que estão diretamente ligadas ao trabalho de tratamento da rede de esgoto e coleta seletiva”, explica Iraci. Confira os dados na tabela abaixo criada pelos alunos.
Publicado em 25 de novembro de 2011 na página “JM na Educação”, por Talita Moretto.