Projeto Quarentena leva apoio e diversão durante isolamento social
A quarentena está sendo um momento complicado para todos. Com o isolamento social, muitas pessoas tiveram que se afastar do trabalho, dos amigos e até da família. Para os estudantes não foi diferente. As aulas presenciais foram substituídas pelas online e o contato com os colegas passou a ser virtual. Mas, para um grupo do Colégio GGE esse momento foi uma oportunidade para repassar conhecimento e estreitar laços de amizade.
Ao todo, 13 alunos do 8º ano do Ensino Fundamental criaram o Projeto Quarentena, com o objetivo de levar mais diversão, conhecimento e apoio para amigos e familiares. A ideia surgiu nas aulas do programa de Cidadania e Responsabilidade Social, com o envolvimento dos estudantes e também de professores da Instituição.
O Projeto está incentivando a comunicação, promovendo um intercâmbio entre a unidade de Caruaru com estudantes do GGE, no Recife. Segundo a professora de Artes, Patrícia Alves, que está à frente desse projeto junto com os alunos, o objetivo é estimular a liderança e a parceria entre eles. “Essa é uma oportunidade de serem agentes transformadores, uma forma diferente para aprenderem sobre parceria e solidariedade, tocando outras pessoas e mudando suas vidas”, explica Patrícia.
Pelas redes sociais Instagram, Tik Tok, Youtube e Twitter eles passam dicas de estudo, receitas, curiosidades e também muito entretenimento, com memes e edições do Jornal Quarentena. Segundo uma das participantes, a aluna Cecília Duarte, a atividade ajuda a espantar o tédio. “O melhor foi poder conhecer pessoas de outras unidades do GGE, que talvez a gente não tivesse a chance de conhecer. Ficamos amigos, já descobrimos coisas em comum e queremos muito nos encontrar pessoalmente, quando for possível. Não vejo a hora!”, conta Cecília, muito empolgada.
Agora, eles estão abrindo a oportunidade para estudantes de outras instituições, para que eles possam conhecer e a aproveitar as vantagens do Projeto Quarentena, como promoverem ações sociais e encontrarem muito apoio. A gestora pedagógica Nayana de Paiva acredita que esse é um modelo muito positivo de como ressignificar um momento difícil, construindo vínculos e ganhando conhecimentos sobre as relações interpessoais. “Queremos, com esse movimento, resgatar as premissas do manejo social, além de formar as crianças no que tangem dois pilares, ética e cidadania, para que tenhamos adultos com maior poder de intervenção em benefício do coletivo”, conclui.