MapasColetivos: Plataforma colaborativa que amplia o sentido de cidadania

Hoje escrevo para apresentar a vocês o projeto MapasColetivos, uma plataforma colaborativa onde a proposta é que os usuários criem mapas que possam ampliar o sentido de cidadania.

 
O MapasColetivos é um dos projetos vencedores da segunda edição do Prêmio Instituto Claro, e foi lançado este ano em São Paulo. O objetivo da plataforma é reunir mapas colaborativos onde os usuários têm a possibilidade de compartilhar informações sobre diversos pontos e aspectos da cidade, a partir de assuntos escolhidos por eles mesmos. É possível encontrar, por exemplo, um mapa com museus da cidade com informações sobre obras expostas e horário de funcionamento.
A jornalista Giulliana Bianconi, do Instituto Claro, me escreveu convidando a participar.  “Nós, aqui no Instituto, criamos o mapa Tecnologia e Educação [mapeamento locais de São Paulo em que as tecnologias digitais estão integradas a práticas educativas]. O mapa é aberto, todos podem colaborar geolocalizando pontos de São Paulo que podem favorecer as experiências educacionais com as TICs. A participação pode ser remota, você não precisa estar no local para geolocalizá-lo. A ideia é que com o tempo este seja um mapa onde todos encontrem “tudo” quando a intenção for saber onde há espaços interessantes na cidade para esse aprendizado inovador, criativo, lúdico que contempla as tecnologias. O legal de fazermos isso em rede é mostrar que em vez de produzir algo sozinho, na cultura digital todos podem colaborar um pouco e construir juntos. Então, este mapa é uma forma de colocarmos em prática o que a gente sempre discute no portal e nas redes”, explicou por e-mail.
Não moro em São Paulo, mas vou a cidade algumas vezes durante o ano e esses mapas podem me ajudar a chegar nos locais e até aproveitar melhor minha estadia. Pensando assim, já fiz meu cadastro e comecei a explorar a plataforma. E convido a todos – moradores ou não – a conhecer e, se gostarem, participem desse mapeamento coletivo. Acredito também que logo outras cidades contarão com essa plataforma.
Exemplo de pessoas já aderiram: o professor da Escola Municipal Professor Jairo de Almeida, na zona norte da cidade, Fábio Nepomuceno, vai fazer o mapeamento com seus alunos. “Participando de projetos como esse, a escola pode ir muito além dos seus muros e ensaiar novos tipos de educação, mais adequados ao momento atual”, afirma. Educadora no departamento de tecnologia educacional do Colégio Dante Alighieri, Verônica Cannata, também participará com alunos da instituição.
A atuação no mapa será contínua, conforme surgirem ou forem descobertos novos pontos que exemplifiquem onde as novas tecnologias são aplicadas na educação. A participação também é aberta a todos os interessados. Para isso, basta fazer a inscrição gratuita no site do MapasColetivos e colaborar com o mapeamento. Para sanar as dúvidas e auxiliar no mapeamento, existem tutoriais em vídeos disponíveis na própria plataforma.
>>Leia a matéria publicada no Portal Instituto Claro.

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