Livro sobre o programa 'Idade Mídia' será lançado no próximo sábado (14) em São Paulo

No próximo sábado (14), acontece o lançamento do livro “Idade Mídia – A comunicação reinventada na escola”, de Alexandre Le Voci Sayad.

Educomunicador há dez anos, especialista em educação e direitos humanos, Sayad é secretário executivo da Rede CEP (Rede de Experiências em Educação, Comunicação e Participação), que reúne treze projetos que envolvem mídia e educação no Brasil. Foi, por sete anos, coordenador de educação e mídia da organização Cidade Escola Aprendiz.  É também coordenador de projetos e consultor dos colégios Bandeirantes, Lourenço Castanho e Gracinha, de São Paulo. As experiências dentro do programa “Idade Mídia”, desenvolvido no Colégio Bandeirantes, é o motivo desta publicação.

Foi a partir da questão: “Como a escola pode encarar o desafio de educar numa sociedade conectada em rede?” que, em 2002, nasceu o Idade Mídia. Hoje, com 10 anos, sua história é revelada neste livro. E todos estão convidados e acompanhar um interessante bate-papo com o autor e seus convidados: Gilberto Dimenstein (quem escreveu o prefácio do livro), Sérgio Rizzo e Mário de Salles Aguiar.

Onde? Livraria da Vila – Shopping Higienópolis / Piso Pacaembu (Av. Higienópolis, 618, São Paulo)

Quando? Sábado, dia 14 de abril.

Horário? 15h – 16h: Debate | 16h – 18h: Sessão de autógrafos.

>>>Compartilho abaixo uma entrevista que fiz com Alexandre Sayad em 2010. Apreciem:

ALEXANDRE SAYAD FALA SOBRE PRODUZIR  MÍDIA NAS ESCOLAS (entrevista publicada no ‘Sala Aberta’ em 05/10/2010)

Conversei com o jornalista e educador, Alexandre Sayad, diretor executivos da Rede CEP – Comunicação, educação e participação,  há alguns dias, e questionei sobre a produção de mídia dentro das escolas…
… Como você vê a resistência das escolas, e até mesmo a barreira que os próprios professores criam, quando o assunto é produzir mídia na escola?
O professor tem o desafio de geração sempre, pois nunca vai estar na mesma de seu aluno. E ele precisa entender isso, ter essa percepção do seu trabalho, qual a sua função naquele lugar [escola]. Mas a tendência do professor ainda é ensinar o que ele aprendeu.  Uma das barreiras para a produção de mídia na escola é o professor não acompanhar a geração dos seus ‘aprendizes’.
Na minha opinião, para dar aula é preciso ter um ‘Q’ de sacerdócio, uma militância, não acho que seja um trabalho como outro qualquer.
… De que forma as escolas poderiam inserir a educomunicação no currículo, sem que isso seja feito em contra-turno, considerando que a minoria das escolas oferece educação integral. É possível?
Isso é um megadesafio. O que ajudaria seria a flexibilização do vestibular, e do currículo, fazendo projetos para intercalar as disciplinas. Seria como fazer educomunicação no currículo, mas sem repetir o currículo. Este está voltado para razão, já mídia é experimentação. A comunicação é um excelente elemento para flexibilizar o currículo.
A comunicação trabalha habilidades e competências, alem do currículo, mas ainda não depende só de quem faz. O Brasil tem a visão de que entrar na universidade é a única forma de se dar bem e está bem engessado ainda. É preciso flexibilizar as saídas do colégio, valorizar cursos técnicos, valorizar o empreendedorismo.
Leia a matéria na íntegra aqui.

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