Blog, Flog e Vog… e a educação
A internet, por meio da constante evolução tecnológica, proporciona cada vez mais espaços a serem explorados pelos processos de ensino-aprendizagem. Uma das mais famosas ferramentas dentro desse processo é o BLOG (contração do termo ‘Web Log’). Uma espécie de diário, onde precisa ser atualizado frequentemente para fazer sentido. O Blog hoje é usado não apenas para a promoção pessoal, mas também profissional. Grandes empresas, empresários, escritores, já administram um Blog.
E a evolução não parou por aí. Com a facilidade em ter uma máquina digital e registrar milhares de fotos, isso fez com que seus usuários se interessassem por compartilhar seus momentos com mais pessoas. Surge então o FLOG (blog de fotos, também conhecido como Fotolog). O primeiro fotolog de que se tem notícia foi criado em 2002, por Adam Seifer e Spike, o Fotolog.Net. A justificativa para essa mudança é que para a maioria das pessoas acha mais fácil ver algo interessante que dizer algo interessante.
Mais tarde as webcams, filmadoras digitais, internet banda larga, são mais facilmente adquiridas, surgindo então o VOG (blog de vídeos, também conhecido como vídeoblog). Estamos falando de um diário falado. O primeiro videoblog surgiu no ano de 2000, como fruto da ideia de Adrian Miles em produzir vídeos com imagens feitas da janela de seu escritório, e juntar a funcionalidade dos blogs com a potencialidade dos vídeos.
Essas ferramentas surgem antes de mais nada, para promover a sociabilidade. Tornam-se sites de redes sociais.
No que diz respeito ao uso dos flogs e vogs na educação, ainda são tímidos os projetos de educação formal que fazem uso desses recursos e, contrário ao do que se pode imaginar, pela restrição do acesso aos recursos tecnológicos, são encontrados mais registros de vogs em projetos educacionais do que flogs. E são várias as possibilidades educacionais para ambos os recursos. Existem diversos projetos escolares que fazem uso do vog para criar projetos semelhantes a telejornais, além de outras experiências.
No entanto, no caso dos flogs, a maioria dos encontrados é como álbum de fotografia de um passeio ou de viagem de turmas da escola. Poucos são os projetos elaborados com o intuito de explorar as potencialidades pedagógicas do recurso. Em geral, falta perspicácia aos professores para explorar pedagogicamente os flogs e vogs. Mas essa perspicácia faltou em formação.
Salvo raras exceções, o modelo educacional pelo qual a grande maioria dos professores atuantes hoje em dia passou não considerava outras formas de linguagem que não a textual. Com exceção das áreas específicas que lidam com as artes, todas as outras áreas não consideram a leitura, compreensão e interpretação das imagens como ensinamentos relevantes.
No entanto, vivemos em um mundo cada vez mais cheio delas. Um mundo que não é mais só textual. Um mundo imagético em que as crianças e jovens estão nascendo e crescendo, e aprendendo intuitivamente a lidar com essas imagens e recursos de forma muito mais fácil e natural que nós, adultos, embora grande parte das escolas ainda não ensine esse tipo de linguagem.
Fonte de pesquisa: Senac SP – Tecnologias na Aprendizagem