Estudantes discutem as pesquisas do IBGE
A realização do censo em Ponta Grossa motivou alunos de escola municipal a pesquisar dados sobre a expectativa de vida da população
Talita Moretto | Jornal da Manhã – Publicada em 31 de agosto/2010
A professora da E.M. Shirley Aggi Moura (Ponta Grossa), Lucila Eurich da Silva, aproveitou o XII Censo Demográfico, que está sendo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para debater com os alunos do 2º ano do 2º ciclo a importância de termos informações verdadeiras sobre a população. Os alunos estão aprendendo a interpretar, analisar e relacionar essas informações. A atividade oportuniza a realização de uma aprendizagem significativa, levando o estudante a se defrontar com situações que exijam investigação e trabalho.
Lucila dividiu a turmas em grupos e pediu que coletassem e comparassem dados, tirando suas conclusões. A pesquisa foi apresentada em forma de tabela, onde calcularam médias aritméticas, além de estimativas em situações significativas. “Destacamos também atitudes que promovem a manutenção da saúde e do bem-estar pessoal e coletivo. Apontamos e descrevemos algumas das infrações cometidas no trânsito, reconhecendo os comportamentos de risco, assumindo responsabilidades sobre esses comportamentos para preservar nossa segurança”, conta Lucila. O aluno Jackson Florenski (13 anos), não está contente com o trânsito em Ponta Grossa: “Fiquei preocupado, pois tenho lido nos jornais notícias de muitos acidentes em nossa cidade, envolvendo jovens”, conta.
Ao estudar sobre a população do Paraná, a turma observou que a expectativa de vida dos paranaenses para o ano de 2010, segundo o IBGE, seria a idade média de 71,83 anos. “Surgiu então a curiosidade em saber se aqui em nossa cidade a média de vida dos habitantes se encaixava nessa estimativa”, esclarece a professora. Ela comenta que para a verificação os estudantes guardaram os dados do obituário publicado durante quatro semanas consecutivas no Jornal da Manhã.
Após fazer a soma dos óbitos e idade dos falecidos, os alunos apresentaram situações que podem diminuir ou aumentar o tempo de vida de um ser humano. Eles comcluíram que o ritmo de vida agitado, a má alimentação, falta de atividade física, desrespeito no trânsito, e envolvimento com drogas ou álcool, podem apressar a morte de uma pessoa. “Quase sempre leio nos jornais notícias sobre doenças, como se prevenir, onde se vacinar, e as descobertas da medicina”, conta a aluna Gabrielle Moleta de Paula (10 anos).
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Matéria publicada em 31.08.2010 – Jornal da Manhã (Ponta Grossa-PR)