3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade convida a refletir sobre a Rio+20

Concurso lançado esta semana vai premiar dez propostas que tenham por objetivo promover a educação para a sustentabilidade, sugeridas por educadores brasileiros

O objetivo do Ecofuturo é fazer com que, a partir da leitura, escrita e do diálogo entre alunos e professores, a sustentabilidade seja compreendida em seu sentido mais amplo

Foi lançado, nesta quarta-feira (20), o ‘3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade’, um projeto que convida educadores sociais e professores brasileiros de todas as disciplinas e níveis escolares, da educação básica à universitária, de instituições públicas e privadas, a ler, refletir e compartilhar ideias sobre como promover o aprendizado sobre sustentabilidade, em seu sentido mais amplo, com o olhar dirigido para o entorno da comunidade escolar. Serão premiados os autores das dez propostas mais inovadoras a partir do tema: Rio+20: E eu com isso?, e da pergunta: Qual é o evento educacional +20 possível e pertinente no seu pedaço de mundo? “A ideia é chamar a atenção para o fato de que o cotidiano é uma excelente sala de aula a céu aberto e que sustentabilidade é um tema que só pode ser abordado em primeira pessoa porque o que cada um faz, ou não faz, interfere na vida de todos. Daí o convite aos educadores para desenvolverem projetos que promovam a Rio+20 local, através do diálogo com seus alunos, para que percebam que cada um pode fazer sua parte no seu pedaço de mundo”, explica a diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo, Christine Fontelles.
Para auxiliar os participantes, o Instituto Ecofuturo disponibiliza em seu site (www.ecofuturo.org.br/premio) uma extensa bibliografia e materiais de referência sobre a importância dos cuidados para a sustentabilidade de todas as vidas e do contexto das conferências mundiais sobre meio ambiente. Os educadores e professores interessados podem interagir através do Blog de Educação para a Sustentabilidade (www.ecofuturo.org.br/premio/blog), atualizado semanalmente, e nas redes sociais (Facebook e Twitter). “Queremos que haja muita troca, muito bate-papo, entre os educadores. E que esta rede siga em frente para além das datas de execução do projeto“, diz Christine. O Prêmio é realizado pelo Instituto Ecofuturo e conta com a educadora Maria Betânia Ferreira e Dora Carasse para a produção dos conteúdos pedagógicos.

Professores têm até setembro para mandar propostas

Professores e educadores sociais podem se inscrever no 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade no período de 20 de junho a 30 de setembro. Serão aceitos projetos individuais ou coletivos, com até cinco educadores. Todos os processos são realizados em ambiente digital, pelo site do Instituto Ecofuturo (www.ecofuturo.org.br/premio), incluindo a inscrição e envio dos projetos. Os autores das dez melhores propostas receberão um prêmio de R$ 5 mil e uma coleção de livros de literatura. As instituições em que os educadores vencedores lecionam também recebem a coleção.

O que motivou o 3º Prêmio Ecofuturo de Sustentabilidade

A proposta do concurso vem como incentivo à mudança de um pensamento que coloca a sustentabilidade como algo distante do cotidiano das pessoas. De acordo com dados da pesquisa ‘O que o brasileiro pensa sobre meio ambiente’, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2006, o desmatamento e a contaminação do ar e da água foram os problemas ambientais mais lembrados no País, no entanto, metade dos entrevistados não soube identificar os problemas no seu próprio bairro. Em 2009, um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que um terço dos alunos brasileiros tem nível mínimo de conhecimento em questões ambientais. Entre as 57 nações comparadas, só foram piores os resultados dos países Catar, Quirquistão e Azerbaijão.

O Instituto Ecofuturo é uma organização não-governamental focada na promoção da educação para a sustentabilidade. Acredita que saber ler, escrever e argumentar com competência é essencial para acessar os conhecimentos necessários para promover a sustentabilidade de todas as vidas. Atua em parceria com instituições, empresas, governo, pesquisadores, comunidade e universidades visando contribuir com a qualificação de políticas públicas e do investimento social privado nas áreas em que atua. Criado em 1999 e mantido pela Suzano Papel e Celulose, é qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e tem atuação autônoma. Conheça aqui.

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